Canteiro de obras consórcio Galvão/OAS no distrito Industrial de Jequié, responsável pela construção do lote 2, com 118 quilômetros de extensão, custo orçado em R$ 650,4 milhões
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) embargou obras da Ferrovia Oeste-Leste nos lotes de 1 a 4, que compreendem o trecho entre as cidades de Ilhéus, Jequié, Brumado, Tanhaçu e Caetité. O órgão ambiental realizou uma vistoria nas obras na segunda-feira (18) e, segundo a assessoria, foram encontradas “diversas irregularidades”. A superintendência do Ibama na Bahia não confirma o embargo nem informa quais foram as falhas verificadas, porque ainda não teria recebido cópia do relatório dos fiscais que realizaram a inspeção – como se trata de um empreendimento federal, agentes de Brasília foram verificar o andamento dos trabalhos. Entretanto, o superintendente regional da Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, em Brumado, Natalino do Bem, em entrevista confirmou o embargo: “Realmente as obras estão suspensas dos lotes 1 ao 4. Ele disse ter recebido um ofício do Ibama, “fomos pegos de surpresa, ao saber que as obras estavam suspensas”. O dirigente afirmou ainda que a empresa estaria apresentando ainda na terça-feira (19), em Brasília, uma defesa para tentar retomar as obras.
De acordo com informações do blog Brumado Notícias, as obras no município estão temporáriamente suspensas e as informações são de que “a Valec não assumirá os prejuízos, caso as obras não voltem de imediato. As demissões serão em massa e somente em Brumado, aproximadamente 1.200 funcionários serão demitidos”. Os comerciantes daquele município estão preocupados com os reflexos dessas possíveis demissões, diante do que representam as obras na geração de renda para a cidade.
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