terça-feira, 26 de julho de 2011

ASSISTA AO “TRAILER” DE ASSALTO AO BANCO CENTRAL


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“ASSALTO AO BANCO CENTRAL”
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Tem a cara de um piloto de uma série policial de televisão em que ainda falta ajeitar muita coisa antes de partir para o primeiro episódio. O roteiro, assinado por René Belmonte (de “Se Eu Fosse Você” e atualmente um dos colaboradores da novela “Rebelde”), baseia-se no famoso roubo ao Banco Central em Fortaleza (CE), em agosto de 2005. Mas isso é apenas o ponto de partida, pois, como deixam claro diretor e produtores, essa é uma obra de ficção inspirada num fato real. A história, por si só, já era cinematográfica, necessitando apenas de alguns ajustes ao criar uma narrativa, pois, até hoje, alguns detalhes são desconhecidos. Um túnel foi cavado de uma casa até o cofre do Banco Central, de onde foram levados quase 165 milhões de reais. O filme se propõe a contar quem são os ladrões, como roubaram e o que fizeram com o dinheiro. Um grupo heterogêneo é formado por Barão (Milhem Cortaz), Mineiro (Eriberto Leão), Carla (Hermila Guedes), Doutor (Tonico Pereira) e Tatu (Gero Camilo), entre outros. Barão planeja e comanda a ação. Ele é um líder que pouco põe a mão na massa, deixando a escavação para os outros. A trama de “Assalto ao Banco Central” acontece em dois tempos, que se alternam sem qualquer aviso, tornando-a confusa desde o começo.
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QUEM É QUEM NO ASSALTO…
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Quem é quem? Quem está trapaceando quem? Quem está infiltrado onde? E por que a delegada (Giulia Gam) tem uma namorada? São alguns dos mistérios que rondam o filme que, em vários momentos, aspira ser uma versão nacional de “Onze Homens e um Segredo”, com certo glamour e humor forçados – especialmente em momentos em que a cena pedia tensão. Se os bandidos esbanjam glamour – numa das cenas, Carla seduz Mineiro com um figurino saído direto de “O Beijo da Mulher-Aranha” – a polícia é esforçada, em mais de um sentido. Lima Duarte faz um delegado da Polícia Federal. O personagem é tão solitário que, para compensar, tem uma foto dele próprio na sua mesa. Mas o detalhe mais intrigante é a foto de Freud na parede de seu escritório. Giulia Gam é sua parceira – jovem e corajosa, ela é o novo em vias de substituir o que há de velho na PF. O problema em “Assalto ao Banco Central” não é bem sua cara de televisão ou a trilha sonora chata. Seus personagens superficiais seriam perdoáveis se o filme tivesse ritmo, boa montagem e diálogos bem escritos. Se é para fazer televisão, Marcos Paulo e sua equipe poderiam ter chamado, por exemplo, Gilberto Braga que daria agilidade à trama e criaria vilões memoráveis e não um bando de ladrões confusos que, enquanto personagens, não dizem a que vieram. (Fonte: Alysson Oliveira, do Cineweb).
Por Blog do Zebrão

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