BLOG DO ZEBRÃO
Recebemos do leitor que se autointitula ACORDA GANDU, o texto abaixo, que por ser muito extenso, dividimos em duas partes, sendo a primeira publicada quinta-feira e a segunda parte, a conclusão, hoje:
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HUM: “PREFEITO HUMANO” E “PREFEITO DOS POBRES”? Parte II
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Para esclarecimento o acesso a saúde, educação esporte e lazer etc, não são mais que a obrigação deles, isso porque está na Constituição Federal de 1988, e em relação ás obras mais uma vez não é mais que obrigação até porque vêm as verbas. Deve-se condenar veemente a figura do político paternalista, “do pai dos pobres”, do gestor humano. Em tais categorias inclui-se aquele que, ao receber a população no gabinete da prefeitura, em sua empresa ou mesmo na rua, fornece remédio, cesta básica e outras benesses, utilizando mesmo o dinheiro dos próprios cofres públicos. Aqui não se quer dizer que o prefeito não vá ter uma atuação social. No entanto, tal política de assistência social deve ser feita por um setor específico, com critérios, regras e de caráter universal, e não pela pessoa do prefeito, de forma a cooptar eleitores ao longo de seu mandato. Ao repudiar políticos que se julgam “pai dos pobres” e “humanos”, lembro ainda que tal discurso acabe tendo acolhida principalmente em sociedade igual a nossa – de povo pobre, de mentalidade pequena e doentia. Uma sociedade pobre a qual imagina que vereador tem que gastar seu salário com os eleitores. Como retrato dessa situação tem-se que, da população que vai à Câmara de Vereadores, 92% deles comparecem por lá apenas para pedir alguma coisa aos políticos. Uma sociedade de mentalidade pequena a qual acaba optando por aquele que lhe dá R$ 50,00 pelo voto, que contrata o eleitor para trabalhar no dia da eleição ou que faz mesmo um “favorzinho”. É esse o mesmo eleitor que sonha ainda em votar no “prefeito pai dos pobres” e no “prefeito humano”, de quem também espera alguma vantagem pessoal. Nesse sentido, tal espécie de eleitor se mostra tão corrupto quanto aquele político de quem tanto se fala mal. Não quero eu chegar á conclusão de que o Brasil ainda aceita este tipo de política, principalmente Gandu terra de pessoas guerreiras, trabalhadoras, inteligentes, honestas. Um abraço a todos e vamos em frente até por que: ordem e progresso é o caminho para o sucesso, e mais não confudam popularidade com competência e o saber administrar, o bom é que ambas qualidades mais a ética possam ser encontrados nos seres humanos e eu acredito que Gandu tem pessoas qualificadas pra isso.
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RESPOSTA DO BLOG
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Publicamos como fazemos sempre, sem nenhuma alteração no texto original, mas a partir de hoje, o leitor que escrever para o seu espaço, não poderá ultrapassar a vinte linhas em tipo verdana, tamanho 12.